E nasce uma mosca.
Asas recém formadas batem apreensivas e desesperadas na debalde tentativa de um vôo menos turbulento, mais calmo. Um par de enormes olhos azuis multifacetados analisam o ambiente e o labelo tateia pela primeira vez o solo à procura de um local fértil para depositar futuros ovos. Meia dúzia de patas ainda inaptas para uma escalada posicionam o inseto horizontal e paralelo ao chão.
Uma espátula corta o ar e...
Morre uma mosca.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
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