terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ela queria poder andar no tempo e prestigiar cada segundo como deveria. Ela chorou, ela gritou e riu desnecessariamente, na hora errada e no lugar errado. Queria ela ter corrigido tudo que fez, no momento certo, no local certo. Mas não. Ela desisitiu de voltar atras quando teve chance, ou de parar quando deveria. Ela parou na metade do caminho e construiu atalhos para chegar rapidamente à uma saida, quebrando regras inquebraveis de um jogo teoricamente facil de se burlar e de consequencias imprevisivelmente perigosas.

Ela correu, andou e se deitou. Sentiu de olhos fechados o céu a sua volta, olhou o mar apenas abrindo um sorriso. Voou na correntesa aérea, viajou na calda de cometas e conheceu o inimaginável. Ela parou, respirou, caminhou novamente e desistiu. Desistiu de desistir. Andou segurando suas sapatilhas e sentindo a grama em seus pés. Por um segundo serrou os olhos e virou-se para tras. Ela perdeu algo que nao se lembra, e procurou por aquilo que nao queria.

Ela roubava sonhos e os plantava em jardins amarelos. Ela brincava sozinha sem sem importar. Mas ela tinha um recheio triste, e quer voltar.